É um projeto de comunicação e intercâmbio, formação de opinião e de aperfeiçoamento para dançarinos, coreógrafos, diretores e profissionais de dança. Durante os últimos anos este projeto está criando uma rede de comunicação entre profissionais brasileiros e estrangeiros, permitindo a reflexão, o desenvolvimento de pesquisas e o aprimoramento de trabalhos.
O Festival foi criado no ano de 1996 pelo artista Giovane Aguiar.
Ao longo destes anos passaram pelos palcos do Festival artistas internacionalmente conhecidos como o venezuelano David Zambrano, o espanhol Jordi Cortes Molina, o francês Jeróme Bel, a bielorussa Alesia Vazmtisel, a escocesa Diane Torr, a japonesa Hisako Horikawa, a holandesa Angélika Oei os norte-americanos Howard Sonenklar, Mark Tompkins, Katie Duck, Daniel Lepkoff, Lisa Nelson, Alito Alessi, Katie Duck e Karen Nelson, os brasileiros Tica Lemos, Cristina Moura, Cristian Duarte, as companhias Benvida Cia de Dança, a ASQ Cia de Dança, Basirah, Wlap e o Balangandança entre outros. O Festival distribuiu mais de duas mil bolsas de estudos a dançarinos, coreógrafos, e interessados que participaram dos cursos e cerca de quinze mil pessoas assistiram às apresentações.
Além disso, o Festival foi pioneiro na difusão e no incentivo da produção da linguagem de filme conhecida mundialmente como Videodança no Brasil. Já em 1997 realizou a primeira mostra de filmes desse gênero e nos anos seguintes promoveu workshops e palestras entre cineastas e coreógrafos. Em 1998 realizou workshop com a holandesa Angelika Oei, que junto com coreógrafos e cineastas brasilienses desenvolveu vários projetos de videodança. Atualmente o Festival realiza a Mostra de Filmes Dançando para a Câmera e em 2006 o Festival realizou e financiou três curtas-metragens premiados na Mostra.
Ainda no ano de 1997 o Festival trouxe a Brasília os norte-americanos Alito Alessi e Emery Blackwell para a realização do projeto Danceability, pioneiro nos Estados Unidos no trabalho de dança com portadores de necessidades especiais, repetindo o feito em 2004.
No ano de 2005 o festival realizou o primeiro seminário “Toda Criança Dança”, de Brasília, com o foco na educação da dança para crianças.
Desde 2001 o Festival vem se afirmando como o Festival de dança do verão de Brasília, mas em comemoração aos dez anos de existência, em 2006 houve uma versão de inverno onde a temática foi dança e tecnologia.
No ano de 2007 o Festival foi o primeiro evento brasiliense a romper as fronteiras do Distrito Federal e realizar sua edição nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Em sua 14ª edição, em 2011, o FESTIVAL foi inteiramente dedicado à sexualidade e às questões de gênero. Espetáculos, workshops, mostras de vídeo, debates, performances embalados por temas como moralidade, padrões de beleza, padrões de comportamento, limites entre arte e pornografia e muito mais. Nesta edição, surgiu o CABARET NOSTALGIQUE, com decoração e figurinos inspirados nos cabarés franceses dos anos 40 e 50, abriga apresentações de Dança Burlesca, Dança do Ventre, Dança Aérea, Pole Dance, Belly Dance, Striptease e várias outras formas de dança e arte que utilizam a sensualidade, elegância e respeito como linguagem de expressão do corpo.
Eventos do Festival
A) Espetáculos
Apresentações de Dança Contemporânea e New Dance.
B) Ensaio aberto
Visita guiada ao teatro para conhece suas dependências e assistir aos ensaios.
C) Performances
Apresentação de sessões de improvisação e de performances.
D) Workshop
Cursos de dança para dançarinos e inciantes selecionados.
E) Encontro Internacional de Criadores e coreógrafos
Encontro de criação, aperfeiçoamento e reciclagem para coreógrafos selecionados.
F) Sala de vídeos
Exibição de vídeos de Dança Moderna e Contemporânea, Nova Dança e Vídeodança.
G) Mostra Internacional de Filmes Dançando Para Câmera
Exibição de Vídeodança brasileiros e estrangeiros.
H) Conversando com o artista
Os artistas convidados conversam sobre o processo de criação.
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